A ideia de Igreja Visível foi construída historicamente como a expressão tangível da comunidade cristã no mundo. Ela é identificada por suas práticas, organização e confissão de fé.

1. Na Igreja Primitiva:
   Após o Pentecostes, a Igreja Visível tomou forma por meio da oração, ensino, comunhão e partilha, sendo marcada pela unidade dos cristãos e seu impacto social (Atos 2:42-47).
   
   

2. No Concílio de Niceia (325 d.C.):
   A Igreja Visível consolidou sua identidade institucional. O Credo Niceno definiu doutrinas centrais, como a divindade de Cristo, unindo comunidades cristãs em uma mesma fé.
   
   

3. Na Idade Média:
   Representada pela Igreja Católica Romana, a Igreja Visível possuía estruturas centralizadas (papa, clérigos, catedrais) e se destacava pelos sacramentos como sinais tangíveis da fé cristã.
   
   

4. Na Reforma Protestante (Século XVI):
   Reformadores como Martinho Lutero e João Calvino destacaram a Igreja Visível como a reunião dos crentes onde a Palavra é pregada fielmente e os sacramentos são administrados corretamente.
   
   

5. Nas Missões Modernas (Séculos XVIII e XIX):
   A Igreja Visível expandiu-se para novas culturas, tornando-se concreta em comunidades locais na África, Ásia e Américas.
   
   

6. Na Igreja Contemporânea:
   Hoje, a Igreja Visível se manifesta em congregações locais, identificadas pela adoração comunitária, pregação da Palavra e prática sacramental.